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Frugivoria e dispersão de sementes reúne pesquisadores no câmpus da Unesp de Rio Claro

  • Foto do escritor: cbioclimamidia
    cbioclimamidia
  • 24 de set.
  • 2 min de leitura

Por Emerson José


O Coordenador de Disseminação do CBioClima (Centro de Estudos em Biodiversidade e Mudanças do Clima), Mauro Galetti, reuniu pesquisadores importantes esta semana no câmpus da Unesp de Rio Claro para curso sobre Frugivoria e Dispersão de Sementes. o evento ocorre no auditório da biblioteca de segunda a quinta-feira com estudiosos esclarecendo temas importantes para cerca de 45 alunos inscritos.


Na segunda-feira (22), a programação abrangeu as seguintes palestras:

  • Introdução a frugivoria e dispersão de sementes;

  • Síndromes de dispersão de sementes (Mauro Galetti);

  • Morfologia e comportamento de aves frugívoras (Marco Aurélio Pizo Ferreira);

  • Consequências da dispersão de sementes (Pedro Jordano, da Universidad de Sevilla, Espanha);

  • Frugivoria e movimentação de frugívoros (Mathias Pires);

  • Evolução e coevolução em frugivoria (Paulo Guimarães Jr.).


Os pesquisadores ressaltaram a importância de todo o complexo sistema de dispersão de sementes que ocorre por meio de primatas, répteis, pássaros, anfíbios, tendo em vista que a frugivoria ocorre de várias maneiras.


Entre os pontos abordados pelos palestrantes, está a Ictiocoria, que é o nome dado à dispersão de sementes realizada por peixes. Esse é um processo de dispersão de sementes por animais em ambientes aquáticos e florestas que são inundadas periodicamente, como as matas de galeria e as florestas de várzea na Amazônia e no Pantanal.


Em Bonito/MS, por exemplo, é possível ver peixes pegando sementes direto dos galhos baixos de árvores frutíferas. A informação tem como base o estudo de uma orientanda do professor Mauro Galetti. Nas estações das cheias, os peixes têm acesso às sementes. Já nas secas, a dispersão de sementes por esses frugíveros fica comprometida.


De forma geral, o animal dispersor ingere a semente ou até mesmo o fruto das árvores. Em seguida, as sementes viajam pelo sistema digestivo, o que pode ajudar a quebrar a dormência da semente e facilitar a germinação.


Por fim, as sementes são liberadas, geralmente intactas, por meio das fezes dos animais, em locais distantes da planta-mãe. Esse é um processo importante de dispersão de sementes.


Confira a programação completa do curso:

Terça-feira (23):

  • Efetividade da dispersão de sementes (Pedro Jordano);

  • Dispersão de sementes por morcegos (Wesley Silva);

  • Primatas e dispersão de sementes (Laurence Culot);

  • Química dos Frutos Carnosos (Ana Crestani);

  • Frugivoria, coloração de aves e urbanização (Lucas Nascimento);

  • Dispersão de sementes pela megafauna (Mauro Galetti).


Quarta-feira (24):

  • Métodos para estudos de dispersão (Pedro Jordano);

  • Muito além da mirmecocoria (Marco Aurélio Pizo Ferreira);

  • Redes de interação fruto-frugívoro  (Pedro Jordano);

  • Ecologia molecular da frugivoria e dispersão de sementes (Marina Côrtes);

  • Confessionário*


Quinta-feira (25):

Defaunação e dispersão de sementes (Mauro Galetti);

Restauração e dispersão (Mariana Campagnoli);

Mudanças climáticas e dispersão de sementes (Pedro Jordano);

Apresentação dos alunos.



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