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Monitoramento das Lepidópteras frugívoras no Parque Nacional da Serra da Bodoquena: a experiência no campo

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    cbioclimamidia
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 4 horas

Por: Gabriela Andrietta

Entre os dias 28 de março e 5 de abril de 2025, a doutoranda Maria Carolina Rodrigues V. da Cunha, orientada pelo Prof. Dr, Maurício Bacci, participou de uma importante campanha de campo voltada para o monitoramento da biodiversidade das Lepidópteras frugívoras no Parque Nacional da Serra da Bodoquena, em Bonito (MS). A ação integra o Programa de Monitoramento da Biodiversidade coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e é vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

O objetivo da campanha foi aprofundar o conhecimento sobre a diversidade e a dinâmica das borboletas frugívoras — grupo que inclui espécies que se alimentam de frutos em decomposição — e compreender sua importância ecológica no bioma. As Lepidópteras, que englobam tanto borboletas quanto mariposas, exercem funções essenciais nos ecossistemas, como a polinização, dispersão de sementes e indicação da saúde ambiental.

No primeiro dia de atividades, foram instaladas armadilhas com iscas atrativas distribuídas ao longo de trilhas previamente definidas no Parque Nacional. A coleta das borboletas ocorreu diariamente por sete dias consecutivos. As espécies capturadas eram identificadas conforme sua tribo taxonômica, fotografadas (registrando as faces dorsal e ventral das asas), marcadas e liberadas — etapa importante para estimar o tamanho populacional nos diferentes pontos de amostragem.

Durante todo o processo, também foram coletadas informações complementares, como a localização exata de cada armadilha, horário das coletas, condições climáticas e a recorrência de captura das espécies. Todos os dados foram registrados em tempo real por meio do aplicativo ODK (Open Data Kit), ferramenta utilizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com envio direto das informações para a base de dados em Brasília.

Esses dados, juntamente com os provenientes de outras Unidades de Conservação federais, comporão uma base nacional de informações para análises sobre o estado de conservação da biodiversidade brasileira frente às mudanças climáticas e demais pressões ambientais. Os resultados servirão de base para a atualização das políticas de conservação nos biomas brasileiros.

O trabalho reforça a importância de ações sistemáticas de monitoramento da biodiversidade, promovendo ciência aplicada à conservação e subsidiando estratégias eficazes para a proteção dos ecossistemas brasileiros.


 
 
 

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